Bocage nunca morre
Bocage nunca morre. O seu poema
Nasceu para viver eternamente
Num astro de sarcasmos, que desenha
Sublimidade a rir de toda a gente.
Bocage nunca morre. A sua avena
Ressoa nas auroras do presente,
Como clarins de guerra numa arena
Como um toureiro em festa permanente.
Bocage nunca morre. A sua lira
É leve como o ar que se respira
No alto mar azul da solidão
Bocage nunca morre. É como um sonho
Num ramo de oliveiras, onde ponho
Um homem de suprema dimensão.
25 de Maio de 2006
(Soneto da autoria de José Corceiro)
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home